sexta-feira, 30 de maio de 2014

SENAI ABRE LABORATÓRIOS PARA PROJETOS INOVADORES A PARTIR DO SEGUNDO SEMESTRE

A fase piloto do programa chamado Laboratório Aberto, beneficiará 20 empreendedores. Posteriormente, o novo serviço ficará à disposição mediante pagamento de diárias

Empreendedores com boas ideias poderão se candidatar para desenvolver projetos inovadores em laboratórios do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) a partir do segundo semestre deste ano. O programa Laboratório Aberto – SENAI vai oferecer a estrutura da instituição para a prototipagem de produtos – etapa fundamental em processos de inovação, que dá forma à ideia desenhada na prancheta. Esta é mais uma ação do conjunto de iniciativas do SENAI e da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para estimular a cultura da inovação no setor industrial.

Na fase piloto, serão selecionados 20 projetos, por meio de edital, orçados em até R$ 50 mil cada um. Os empreendedores poderão usar os laboratórios por até dois meses, sem custo. Ao fim desse período experimental, o Laboratório Aberto será mais um serviço oferecido pelo SENAI aos interessados em inovar, mediante pagamento de diárias ou horas de uso, como um aluguel. No primeiro momento, a rede contará com dez laboratórios localizados no Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. A seleção foi feita pelo SENAI com apoio de equipe do Centro de Performance Industrial (IPC) do Instituto de Tecnologia Massachusetts (MIT).

Atualmente, no Brasil, o empreendedor que quer investir em inovação precisa contar com a boa vontade de laboratórios de universidades, centros de pesquisa e ensino, ou adquirir equipamentos necessários e contratar os profissionais – um processo mais caro e burocrático, que implica em endividamento e diminui as chances de sucesso. “O projeto do Laboratório Aberto vai permitir os selecionados usar a estrutura dessa rede, com apoio dos nossos profissionais, com liberdade para criar e experimentar até que o produto e o modelo de negócio estejam maduros para enfrentar o mercado”, explica Jefferson Gomes, gerente executivo da Unidade de Tecnologia Industrial do SENAI.

Por Rafael Monaco
Do Portal da Indústria

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